sábado, 18 de fevereiro de 2012

Piauí: eleição ABECS PM BM 2012

O soldado Jose Carlos (Ze Carlos) coloca seu nome a disposição dos cabos e soldados. O mesmo é candidato a presidente da ABECS PM/BM (Associação Beneficente dos Cabos e Soldados).
O slogan de sua campanha “Renovar para crescer” na verdade é um apelo dos atuais sócios que querem renovação na associação e exigem um representante que chegue a presidência para representá-los com dignidade e não por dinheiro.
Zé Carlos compôs a chapa com lideranças não só da capital, como também do interior do Estado. O mesmo é da cidade de Corrente, o vice Osmar é de Teresina mas, temos também representantes de Parnaíba, Floriano, Picos, entre outras. A composição desse grupo se deu com a intenção da ABECS ficar mais próxima do seu sócio bem como para o crescimento da mesma se firmando como a maior associação representativa da classe.
As principais propostas do Sd Zé Carlos se baseiam na TRANSPARÊNCIA e no retorno da contribuição do sócio em ações em PROL do seu BEM ESTAR e de seus dependentes, para o qual a ABECS foi criada.
Zé Carlos irá criar um Fundo de Reserva com 7% da arrecadação mensal para aquisição da sede própria; TRANSPARÊNCIA e prestação de contas mensais; promover um melhor relacionamento entre as entidades representativas, bem como entre os oficiais e praças, promovendo a UNIÃO de todos; defender os direitos dos cabos e soldados, exigindo e ajudando a formular propostas que beneficiem os militares, como lei de promoções, formulação do código de ética, entre outras.
“É inadmissível que o sócio não saiba quanto é a receita da associação para o qual ele contribui. A transparência é pra ser uma obrigação do gestor. Estima-se a arrecadação em cerca de 39 a 42 mil reais. No entanto não temos nenhum patrimônio e ainda se atrasa salários dos advogados”. Disse Zé Carlos.
O candidato à Presidente da ABECS PM BM disse também que não se admite que diretores da associação receba até 5 mil reais por mês, 3 vezes mais que seu próprio soldo, ou utilize a associação como cabide de emprego para parentes. Iremos regulamentar a AJUDA DE CUSTO dos diretores e serão os sócios que irão dizer o valor.
“Eu conto com o apoio, a confiança e o voto dos cabos e soldados, tanto da Polícia Militar quanto dos Bombeiros. EU QUERO REPRESENTA-LOS. Até o próximo encontro”. Zé Carlos.
ASCOM – Sd Eudes (jeudesr@yahoo.com.br)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Rio de Janeiro: OAB pede informações sobre militares presos

OAB pede a Beltrame informações sobre militares presos pela greve
 
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, no Rio, Wadih Damous, e a presidente da Comissão de Direitos Humanos da entidade, Margarida Pressburger, estão encaminhando um ofício ao secretário de Segurança do estado, José Mariano Beltrame, para que informe quem são e onde estão os militares presos pela greve da Segurança do Rio.
O pedido para que a entidade intervenha na questão foi feito em reunião pela manhã, na OAB, por uma comissão de familiares de grevistas que estão desaparecidos e pelos deputados Paulo Ramos (PDT) e Janira Rocha (PSOL).
Segundo Margarida Pressburger, a maioria das famílias não tem notícias de seus filhos e maridos.
— Estamos oficiando o secretário Beltrame para que informe quantos são, quem são e onde estão. Essa agora é nossa prioridade. Eles estão presos administrativamente, não podem ser recolhidos em presídios de segurança porque não foram condenados — afirmou Margarida, acrescentando que a OAB-RJ irá atuar junto à Defensoria Pública para conseguir a transferência dos presos que por ventura estiverem em Bangu 1 ou em qualquer outro presídio, para que cumpram a prisão em quartéis.
— Uma senhora tentou visitar o marido em Bangu 1 e disseram a ela que teria que tirar a carteirinha de familiar de preso. Isto é para condenados. Além disso, são policiais e muitos já prenderam presos que hoje cumprem pena em Bangu. Imagine o risco para a segurança deles em caso de rebelião — afirmou a advogada.
 

Anistia: uma boa lembrança

Comparar os excessos cometidos na greve da Bahia com os demais movimentos de policiais e bombeiros no Rio e em outros estados é oportunismo e manipulação. Agora, alguns culpam a anistia que foi dada aos participantes de movimentos anteriores por uma suposta tentativa de desestabilização. Até a presidente Dilma, que foi beneficiada pela Lei da Anistia, agora tem um discurso diferente, como mostra o jornalista Carlos Chagas, no artigo que reproduzo.
Artigo reproduzido do site de Claudio Humberto fonte: blog do garotinho

Rio de Janeiro: conheça Rodrigo Pimentel

Exclusivo! Conheçam o passado que envergonha Rodrigo Pimentel

Descubram porque ele defende Cabral
À beira da Lagoa onde vive confortavelmente, Pimentel, algoz dos colegas,
parece estar pensando: “Ah se soubessem do meu passado”
O capitão Rodrigo Pimentel se diz especialista em segurança pública, vende a imagem de que foi um policial corajoso que enfrentava bandidos e que deixou a PM por não concordar com as coisas erradas que aconteciam. Mas tudo não passa de uma grande farsa. Para começar como poderão ver abaixo, ele entende muito é de segurança privada. Quanto ao destemido policial vocês vão descobrir que na verdade Pimentel é uma vergonha para a tropa.
Porta-voz do governador Sérgio Cabral na TV Globo, Rodrigo Pimentel adora posar de vestal e guardião da moralidade. Pimentel disse que o cabo Daciolo e seus colegas dos bombeiros e da Polícia Militar, inclusive o coronel Paúl, deveriam ficar presos em Bangu 1. Mas agora vocês vão saber quem é Rodrigo Pimentel. Um covarde, aproveitador e hipócrita.
Saiu da PM depois que ao comandar uma operação entrou em pânico e urinou nas calças. O ex-comandante do BOPE, coronel Venâncio Moura teve que substituí-lo no meio da operação por um sargento que tomou a frente e salvou a guarnição. Todos no BOPE conhecem essa história lembrada como um exemplo de covardia e desonra para a unidade de elite.
Isso ninguém sabe do comentarista da TV Globo. Mas se vocês pensam que Rodrigo Pimentel é somente um covarde vão agora conhecer outro lado dele.
Transferido para o 29º batalhão, em Itaperuna, desmoralizado porque sua história correu a corporação, decidiu que era hora de deixar a Polícia Militar. Além do mais não se conformava em deixar de morar na Zona Sul, onde sempre viveu, desde que seu pai general foi morar na Urca.
Correu atrás de uma reforma por invalidez alegando que ficou surdo trabalhando na PM. Prestem atenção no laudo abaixo. Perceberão que o laudo aponta o perfil áudio-métrico de normalidade. Mesmo assim, aos 29 anos, o capitão Pimentel foi reformado por invalidez definitiva para o trabalho, com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
(Para ampliar clique sobre a imagem)
Mas o “corajoso” capitão Rodrigo Pimentel queria receber o salário integral de capitão sem trabalhar pelo resto da vida, repito, aos 29 anos. Para isso comprou um laudo de um médico particular e conseguiu ficar ganhando como se estivesse na ativa. Recebendo inclusive mais um adicional por invalidez.
(Para ampliar clique sobre a imagem)
Bem, os senhores já viram Rodrigo Pimentel na televisão, ele não parece nada surdo, aliás, ele já apareceu até entrando ao vivo, dentro de um helicóptero com motor ligado e respondeu imediatamente a pergunta do apresentador com todo aquele barulho. Rodrigo Pimentel quando lhe convém escuta muito bem.
O hipócrita Rodrigo Pimentel, comentarista da TV Globo pode se dar ao luxo de criticar os seus colegas que lutam por melhores salários, já que além de receber o salário integral de capitão da PM (com adicional por invalidez), mais o dinheiro da TV Globo, é sócio em uma empresa de segurança privada e tem participação nos negócios de outra, conforme poderão ver nos documentos abaixo. A R & R Pimentel Consultoria em Segurança Limitada, tem ele e sua mulher Rosele como sócios, além disso tem participação na empresa Sunset Vigilância e Segurança Limitada. Um detalhe muito importante para vocês entenderem por que o “bravo” comentarista da TV Globo elogia tanto Cabral. Em uma dessas empresas ele trabalha com o Major Filipe que vem a ser o chefe da segurança pessoal de Sérgio Cabral. Agora dá para entender porque prefere elogiar Cabral e ficar contra seus colegas.
(Para ampliar clique sobre a imagem)
Para quem acreditava na mentira que ele sempre contou de que largou a PM por discordar de coisas erradas que aconteciam, e que foi um brilhante policial do BOPE está aí para vocês o verdadeiro Rodrigo Pimentel. Além de medroso e de ter saído da PM pela porta dos fundos, é aproveitador e hipócrita.

Brasil: governo teme explosão de nova paralisação


Governo federal teme explosão de nova paralisação de PMs na Bahia e no Rio Mesmo com o enfraquecimento das paralisações, o governo não pensa em desidratar o tema entre líderes de partidos.
O término da greve na Bahia e o enfraquecimento do movimento no Rio de Janeiro não significam um descanso para o governo federal. A presidente Dilma Rousseff e governadores de estados afetados continuam trabalhando para manter o pulso firme com a categoria. O tema fará parte amanhã da primeira reunião do Conselho Político deste ano. Mesmo com o fim da paralisação na Bahia, o governador Jaques Wagner pediu que o Exército fique no estado até o fim do carnaval. “Esse pedido não vai mudar, mesmo que todo o efetivo da PM esteja de prontidão nos quatro dias de folia”, disse ao Correio o líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA).
O foco mais recente de preocupação é o Rio de Janeiro. Policiais militares e bombeiros permanecem de braços cruzados. Os policiais civis abandonaram o movimento na noite de sábado. Cabral está confiante de que seus dias serão menos duros que os vividos na Bahia. Tanto que, até o momento, não solicitou a intervenção das Forças Armadas ou da Força Nacional de Segurança, apesar dos dois efetivos terem sido colocados à disposição pelo governo federal.
A preocupação do Planalto é ainda maior porque há uma suspeita de que, por trás dos movimentos de reivindicação salarial de bombeiros e policiais militares, exista um componente político explosivo de oposição ao governo federal. Até o momento, todos os estados que sofreram com os movimentos grevistas são governados por partidos que compõem a base aliada de Dilma Rousseff: Rondônia (PMDB), Piauí (PSB), Ceará (PSB), Maranhão (PMDB), Bahia (PT) e Rio de Janeiro (PMDB).
As suspeitas foram confirmadas após a informação de que o principal líder grevista baiano, o ex-bombeiro Marco Prisco, é filiado ao PSDB da Bahia. Segundo fontes baianas, Prisco, que está preso desde o último dia 9, quando a Assembleia Legislativa baiana foi desocupada, é um possível candidato a vereador nas eleições de outubro. Além disso, os grevistas são insuflados pelo PSTU e pelo PSol, partidos mais à esquerda que ocuparam um espaço de protesto abandonado pelo PT desde que a legenda conquistou o governo federal, em 2003.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da seccional da Bahia, Saul Quadros, a estratégia dos grevistas de concentrar as paralisações em estados administrados por aliados da presidente Dilma também serve para pressionar o Congresso Nacional a votar em segundo turno a PEC 300, que cria um piso nacional unificado para policiais militares e bombeiros. “Eles optaram por expor a população baiana em vez de fazer um protesto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Sabem que é o governo federal que está vetando a aprovação da PEC no parlamento”, disse o presidente da OAB baiana.
Coordenador do Núcleo de Segurança Pública da Fundação Universa, George Felipe de Lima Dantas lembra que os partidos de esquerda demoram a se acostumar com a troca de papel de “pedra para telhado”. Segundo ele, há um estoque de reivindicações represadas ao longo dos anos e a chegada das legendas “dita progressistas” ao poder cria um clima otimista. “Quando frustrada, a alta expectativa de ter os pedidos atendidos acaba provocando uma insatisfação política em alguns setores da sociedade.”
Confira na integra: Estado de Minas - em.com.br

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Bahia: noticias sobre o movimento

No último domingo, uma notícia deixou aflitos os baianos que já não estão vivendo momentos de tranquilidade: o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado estadual Marcelo Nilo, solicitou ao Exército Brasileiro que desocupe a AL-BA, onde se encontram policiais militares participantes do atual movimento reivindicatório, acompanhados de suas esposas, maridos, filhos e demais familiares. A fotografia abaixo demonstra parte do ambiente que se quer reprimir com a presença das Forças Armadas:

Os policiais que se encontram na Assembleia (e cada vez mais policiais estão acampando por lá, convocados pelo movimento) montaram brinquedos e atividades lúdicas para que seus filhos e parentes os acompanhassem na mobilização, certamente visando o apoio familiar e a garantia do não uso de violência por parte de forças governamentais. Mas parece que não se quer considerar este fator sensível, tampouco o fato de que a Assembleia Legislativa é um local público de reivindicação e manutenção de discussões democráticas. Ao policial militar é negado tal ambiente?
As associações que não estão participando do movimento publicaram uma nota de repúdio à decisão:
As Associações da Polícia Militar da Bahia abaixo nominadas voltam a público para, a despeito da recente informação veiculada na imprensa, de que o Exército Brasileiro, acionado pelo Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Marcelo Nilo, irá desocupar o referido prédio, reiterar seu REPÚDIO A TODA E QUALQUER FORMA DE RESOLUÇÃO VIOLENTA QUE PONHA EM RISCO A INTEGRIDADE FÍSICA E A VIDA DE QUALQUER POLICIAL MILITAR E DE QUALQUER OUTRO CIDADÃO.
De imediato, foram acionados os Deputados Capitão Tadeu e Sargento Isidoro, legítimos representantes do povo baiano, para, numa tentativa emergencial de solução do problema, evitar ações extremadas que possam manchar com sangue a história da nossa Bahia.
Salvador/Ba, 05 de fevereiro de 2012.
Associação dos Oficiais da Polícia Militar da Bahia – Força Invicta
Associação dos Praças da Polícia Militar da Bahia – APPM
Associação dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais da Polícia Militar da Bahia – ABSSO de Salvador, Itaberaba e Ilhéus
Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar da Bahia de Itaberaba
Associação de Policiais e Bombeiros da Bahia – ASPOJER
Contra o movimento tem pesado alguns atos de vandalismo e intimidação à população, dos quais suspeita-se que policiais estejam envolvidos. Mas é conveniente observar que autorizar a repressão ao acampamento dos policiais na Assembleia é admitir semelhantemente o emprego inócuo da violência, garantindo arbitrariedades e até derramamento de sangue.
Faz-se urgente a adoção de medidas negociadas, pautadas no diálogo, visando restabelecer a ordem e a paz que o povo baiano deseja. O tempo vai passando, vidas vão se perdendo, patrimônio é destruído, e o terror é instalado. Precisamos de menos intransigência e mais sensibilidade político-social.
Fonte: abordagem policial

 

Bahia: militares em greve

Gostaria de lembrar aos amigos militares do Piauí que os irmão da Bahia estão precisando do nosso APOIO. Acompanhe as ultimas noticias sobre a GREVE da PMBA.
Gostaria de lembrar aos amigos que nossa luta teve a participação de um baiano: o soldado Prisco. Nossa LUTA durante o movimento Polícia Legal foi forte porque tivemos o apoio de irmãos como o Sd Prisco. Fiquei sabendo pela TV que foi pedida a prisão desse guerreiro. Vamos manifestar apoio pessoal. Sd Eudes (jeudesr@yahoo.com.br)



VEJAM

Expulso da corporação em 2002, Soldado Prisco lidera o movimento de policias na Bahia

Desde a última quarta-feira (01), o nome de Marco Prisco Caldas Nascimento, o Soldado Prisco, circula por todo estado da Bahia como o principal líder do movimento grevista de parte da Polícia Militar. Coordenador da Associação dos Policiais e Bombeiros do Estado da Bahia (Aspra-BA), ele virou uma das peças chaves na negociação entre o grupo da corporação e o governo estadual. A vida de servidor público, entretanto, começou no ano de 1999, quando ingressou na Polícia.
Dois anos depois de atuação na PM, Prisco foi um dos protagonistas da greve de 2001, ocasião em que a Polícia Militar suspendeu completamente as atividades reivindicando melhores condições de trabalho e melhores salários e causou pânico total em toda a capital baiana. Por conta da repercussão ocasionadas pelo episódio e pela tentativa de aquartelamento na sede do 8º BPM/São Joaquim, ele foi demitido em nove de janeiro de 2002 e, com a exoneração, iniciou uma campanha junto a outro membros da categoria para a readmissão.
“Fui anistiado pela lei federal em janeiro de 2010, mas não fui reintegrado ainda. Que nesse ano com a graça do Senhor, o meu advogado maior, a vitoria vai chegar”, escreveu no começo do ano na página pessoal do Facebook, comentando os dez anos de afastamento.
Aproveitando a visibilidade que conquistou, foi candidato a deputado estadual pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC), em 2010. Com discurso pró-melhorias da polícia militar, mas sem votação expressiva, ele foi derrotado nas urnas. Apesar disso, deu continuidade a carreira política através do Movimento Polícia Legal (MPL) e assumiu, mesmo estando afastado do quadro da PM, a presidência da Aspra-Ba.
Além da atuação na Aspra, Prisco se envolveu em movimentos grevistas em outros estados da federação. Em Roraima, chegou a participar da ocupação do prédio do Comando de Policiamento da Capital. No relatório enviado pela PM da Bahia para a PM de Roraima, Prisco é tratado como um indisciplinado, ressaltando “que seus interesses são de cunho inteiramente pessoais e que o modus operandi é exatamente igual àquele que empregou quando de sua participação na greve promovida na Polícia Militar da Bahia”.
Ainda naquele estado, foi acusado de cometer crime de falsidade ideológica por ter se apresentado publicamente e diante das autoridades políticas como “deputado estadual baiano”. Durante a greve em Roraima, chamou o chefe do executivo de “governador bundão” e de “incompetente”. Também foi responsável por participar de articular as mobilizações políticas da greve da Polícia Militar no Maranhão.
Acusações Durante o desenrolar das mobilizações que culminaram na paralisação parcial das atividades, Prisco disparou acusações contra o governador Jacques Wagner e o Partido dos Trabalhadores. Segundo ele, tanto Wagner quanto a cúpula do PT foram os responsáveis por patrocinarem a greve de polícia em 2001. Teria ocorrido uma doação ao movimento grevista de mais de R$3 mil, além da colocação de veículos à disposição dos policiais.
“Todos eles estiveram lá, Pelegrino inclusive, e nos apoiaram. Eu fiz até campanha para o governador na primeira eleição. Como ele pode ser considerado um democrata? Ele bancou naquele período a greve e agora sequer faz cumprir a lei. É um traidor”, declarou no encontro com o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo.Concentrados na Assembleia Legislativa, Prisco e os demais policiais não atenderem a ordem judicial para que a greve seja suspensa imediatamente, sob pena de multa de R$ 80 mil, por cada dia de paralisação.
Com a tensão instaurada na ruas de Salvador e de cidades do interior, como Feira de Santana e Camaçari, a Força Nacional e o Exército começaram a desembarcar na capital baiana. Mesmo assim, foram registrados saques e denúncias de arrastões em alguns pontos da capital e do interior.
Fonte: Correio 24 Horas